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Todos os
dias terminados em 0 ou 5, serão com textos de cunho muito pessoal aqui no
site, o que não reflete necessariamente na consistência dos textos nos outros
dias. O motivo para isso é explicar como alguns conhecimentos foram adquiridos,
comentar sobre os próximos passos em relação ao site ou até mesmo que seja
apenas para eu manter uma organização mental dos meus sentimentos e
pensamentos; não há necessariamente um objetivo firmado e concreto nos textos
desses dias. Se este não é o tipo de leitura que lhe agrada sinta-se a vontade
para escolher um outro texto aqui do site para a leitura para agregar mais ou
solidificar seu conhecimento com algum reforço. Como diria um amigo meu
“Conheça o autor e entenderá a sua obra”.
Este final
de semana eu carreguei um caixão junto com outras 5 pessoas. Logo depois eu fui
trabalhar, e fiquei pensando o dia todo sobre algumas coisas, e algumas delas vou
tentar escrever aqui.
O que
fazemos com o nosso tempo aqui na terra? Se você morresse hoje, qual seria o
legado que deixaria? O que você quer deixar? Porque quer deixar esse legado?
Quais são as pessoas que você sabe que sentiriam a sua falta? Por quanto tempo
eles sentiriam a sua falta? Qual foi o impacto que as suas ações tiverem sobre
a vida das pessoas com quem você conviveu? Você tornou a vida delas melhor ou
pior? Quais eram os seus maiores sonhos? Você conseguiu completa-los?
Sem dúvida a
cada uma ou duas perguntas é um texto inteiro sobre o assunto. Mas o que
realmente importa aqui são as perguntas, em qualquer campo na realidade. São as
perguntas que movem o mundo, as respostas ajudam a dar direção, nada mais. E no
fim de tudo, acho que o que mais importaria é ter tido uma vida que valeu a
pena ser vivida, independente do que os outros digam ou pensem, você tem que
estar satisfeito com a própria vida. Se você morresse hoje, que morresse feliz
sabendo que realizou tudo que estava ao seu alcance, e não em decepção sabendo
que poderia ter feito muito mais do que fez, mas foi preguiçoso de mais para
tal.
A tristeza é
a reação natural em saber que nunca mais vamos ver ou ter notícias de uma
pessoa que amamos, que nos ajudou e se importou conosco, que teve uma
influência positiva na nossa vida e que, sem ela, muita coisa teria sido deixada
para trás, seja em conhecimento, na constituição de uma família, enfim,
qualquer coisa.
Outra
perspectiva importante é a situação que estávamos com a pessoa que nos deixou.
Isso nos faz pensar sobre nossas brigas e afins. Porque ficamos de mal com as
outras pessoas que foram importantes para nós por tanto tempo? É uma perda
grande para os dois lados. As pessoas cometem erros (nós inclusive), e mudam. É
tão ruim assim dar a alguém uma segunda chance? Obviamente que ambos têm que
concordar com isso, e querer que mudanças aconteçam para que não haja mais desentendimentos.
Algumas outras relações ficaram melhor no passado, e que nunca mais voltem,
pois simplesmente é melhor assim. Mas tudo que é legítimo e sincero, carrega
uma pureza única que vale a pena ser remodelada.
São apenas
pensamentos no ar, nada conclusivo, mas que fique compartilhado os pensamentos.
Alisson David Frangullys – 02/ABR/2018
02:22 GMT -5 (Texto para o dia 10/MAR/2018)
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