segunda-feira, 2 de abril de 2018

69/365 - A morte e os pensamentos avulsos



69/365

Todos os dias terminados em 0 ou 5, serão com textos de cunho muito pessoal aqui no site, o que não reflete necessariamente na consistência dos textos nos outros dias. O motivo para isso é explicar como alguns conhecimentos foram adquiridos, comentar sobre os próximos passos em relação ao site ou até mesmo que seja apenas para eu manter uma organização mental dos meus sentimentos e pensamentos; não há necessariamente um objetivo firmado e concreto nos textos desses dias. Se este não é o tipo de leitura que lhe agrada sinta-se a vontade para escolher um outro texto aqui do site para a leitura para agregar mais ou solidificar seu conhecimento com algum reforço. Como diria um amigo meu “Conheça o autor e entenderá a sua obra”.

Este final de semana eu carreguei um caixão junto com outras 5 pessoas. Logo depois eu fui trabalhar, e fiquei pensando o dia todo sobre algumas coisas, e algumas delas vou tentar escrever aqui.

O que fazemos com o nosso tempo aqui na terra? Se você morresse hoje, qual seria o legado que deixaria? O que você quer deixar? Porque quer deixar esse legado? Quais são as pessoas que você sabe que sentiriam a sua falta? Por quanto tempo eles sentiriam a sua falta? Qual foi o impacto que as suas ações tiverem sobre a vida das pessoas com quem você conviveu? Você tornou a vida delas melhor ou pior? Quais eram os seus maiores sonhos? Você conseguiu completa-los?

Sem dúvida a cada uma ou duas perguntas é um texto inteiro sobre o assunto. Mas o que realmente importa aqui são as perguntas, em qualquer campo na realidade. São as perguntas que movem o mundo, as respostas ajudam a dar direção, nada mais. E no fim de tudo, acho que o que mais importaria é ter tido uma vida que valeu a pena ser vivida, independente do que os outros digam ou pensem, você tem que estar satisfeito com a própria vida. Se você morresse hoje, que morresse feliz sabendo que realizou tudo que estava ao seu alcance, e não em decepção sabendo que poderia ter feito muito mais do que fez, mas foi preguiçoso de mais para tal.

A tristeza é a reação natural em saber que nunca mais vamos ver ou ter notícias de uma pessoa que amamos, que nos ajudou e se importou conosco, que teve uma influência positiva na nossa vida e que, sem ela, muita coisa teria sido deixada para trás, seja em conhecimento, na constituição de uma família, enfim, qualquer coisa.

Outra perspectiva importante é a situação que estávamos com a pessoa que nos deixou. Isso nos faz pensar sobre nossas brigas e afins. Porque ficamos de mal com as outras pessoas que foram importantes para nós por tanto tempo? É uma perda grande para os dois lados. As pessoas cometem erros (nós inclusive), e mudam. É tão ruim assim dar a alguém uma segunda chance? Obviamente que ambos têm que concordar com isso, e querer que mudanças aconteçam para que não haja mais desentendimentos. Algumas outras relações ficaram melhor no passado, e que nunca mais voltem, pois simplesmente é melhor assim. Mas tudo que é legítimo e sincero, carrega uma pureza única que vale a pena ser remodelada.

São apenas pensamentos no ar, nada conclusivo, mas que fique compartilhado os pensamentos.
 Alisson David Frangullys – 02/ABR/2018   02:22   GMT -5 (Texto para o dia 10/MAR/2018)


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